Comércio Ciudad del Este, Paraguai |
Aquela afirmação errônea provém do fato de que a cidade paraguaia vizinha, esta sim, tem na economia comercial, o principal desenvolvimento, e atrela-se isso à Foz.
Para Foz, vem apenas os turistas, que gastam com hospedagens, transportes, comidas e lembranças. Mas, não vem aquele ou aquela para "comprar". E quando vem, se dirige para Ciudad del Este, no Paraguai. Foz é tida apenas como um ponto de apoio.
E esse fato negativo para a terceira cidade brasileira mais procurada por turistas, se dá por conta da incidência de altos impostos sobre as mercadorias e os serviços, e do pouco ou nada de investimento no setor produtivo e logístico.
Sobre os impostos, só para uma simples noção, o iguaçuense, segundo o IPARDES 2015 pagou R$ 734 milhões em impostos em apenas cinco anos. Vale frisar que aí não está incluso os impostos de exportação e importação.
Mas, uma proposta de lei - e que já tem número, 3418 - quer criar uma área de livre comércio em Foz, ou seja, pretende instituir a Zona Franca de Foz do Iguaçu! Êhhh! Parabéns! Demorou, heim?!
A ideia é que tanto produtores como consumidores se beneficiem, uma vez que será priorizado a produção de mercadorias e outros produtos e estes serão repassados com preços baixos, pois as empresas terão redução ou mesmo isenção de alguns impostos, tais como os de importação e exportação, o IPI, o ICMS e o IPTU.
Mas, talvez o principal ponto para os sacoleiros que vem à tríplice fronteira é a informação dada pelo próprio deputado - Fernando Giacobo - que propôs a lei de livre comércio em Foz:
"Toda a região será beneficiada, até quem compra no Paraguai poderá importar os produtos sem impostos..."
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